Empresas poupam até 25% ao migrarem para Cloud

Ao ter como principais vantagens a seu favor o facto de não limitar os dados a um servidor físico, há cada vez mais empresas europeias a render-se aos serviços da nuvem, especialmente quando se trata do e-mail e de armazenamento adicional.

Foram estas algumas das conclusões a que chegou um estudo da Redshift Research, que contou com a colaboração de 670 decisores e e profissionais de TI em 10 países. Portugal encontrava-se entre os inquiridos, com 65 organizações participantes constituídas por entre os 100 e os 500 colaboradores.

Relativamente à taxa de adoção de serviços Cloud, detetou-se um crescimento exponencial desde 2012, algo súbito mas que já se previa. Ainda assim, os números são impactantes se tivermos em conta que 4 em cada 5 organizações introduziram o cloud para reestruturar o modelo em que assentam.

O relatório da Redshift Research mostrou também que as empresas europeias de média dimensão saem a poupar quando investem neste tipo de solução.

As soluções de Computação Cloud, quando usadas em substituição de soluções in house, permitiram poupar até 25%. Otimistas, algumas empresas chegam mesmo a apontar reduções que descem até ao patamar dos 50%.

Atentando agora no caso de Portugal, o estudo concluiu que, em 2014, já 22% das PME usavam serviços baseados na Cloud há mais de dois anos. Mesmo assim, apesar da popularidade crescente deste serviço, ainda existe uma grande margem para crescer. O mesmo estudo indica que só 20% utilizam as soluções de ERP baseados na Cloud, mas prevê que a situação está a mudar. Entretanto, uma fatia de aproximadamente 60% das pessoas que ainda não têm ERP na Cloud estão interessadas em adotá-lo ao passo que desses uma maioria de 55% quer mesmo que essa envolva funcionalidades móveis.

Questionadas acerca dos fatores pelo qual migraram para a Cloud, os inquiridos apontaram:

  • redução de custos (50%),
  • ganhos de eficiência (40%),
  • aumentar vantagens estratégicas (32%),
  • crescimento (31%).

Por outro lado, aqueles que ainda não migraram, disseram que as principais barreiras citadas para a adoção são  preocupações com a segurança e a privacidade (57%), barreiras internas e falta de compreensão (23%) e, em último, o preço (20%).

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