A Internet está cheia de termos específicos que nem sempre são simples de descodificar. Entre essa lista infindável de palavras estranhas, uma com que nos deparamos frequentemente é PHP. Habitualmente colocado no final de endereços de website, o PHP é muito mais do que este conjunto de letras. Na verdade, é usado atualmente pela maioria dos websites que utiliza, como é o caso do Facebook, Joomla, lojas online, etc.
Vamos lá então. Sabe o que significa? Inicialmente, tratava-se de um acrónimo para Personal Home Pages, mas hoje significa Hypertext Preprocessor. Ainda não percebeu o que é? Não se preocupe, explicamos já de seguida.
É uma fonte aberta e livre usada pelos servidores que permite a existência de conteúdos dinâmicos na World Wide Web. Basicamente, a gestão do website torna-se mais fácil para quem está encarregue dessa tarefa.
Integrado no código HTML das páginas, este é delimitado por tags específicas e contém comandos que o servidor deve executar antes de enviar o site para quem o requisitou. As ordens implicam interações com bancos de dados e aplicações existentes no servidor. O PHP diz ao servidor o que deve ir buscar:
- imagem de um produto,
- o título,
- a descrição,
- o preço e produtos relacionados,
- entre outras coisas.
Quem usa muito a linguagem PHP são os websites de comércio eletrónico. Como podemos calcular, as páginas deste tipo de websites não são construídas uma a uma. Caso fossem, seria uma grande dor de cabeça sempre que fosse necessário alterar um elemento comum em todas as páginas.
Como funciona o PHP?
Por norma, a Internet funciona da seguinte forma: sempre que quer visitar um website, o internauta abre um browser e digita o endereço na barra de navegação. Esta ação desencadeia a requisição de uma página HTML – a linguagem base do webdesign. O servidor onde a página está abastecida recebe o pedido e envia-a de volta.
No caso de páginas dinâmicas, a situação é um pouco diferente. Ao receber o pedido de uma página com linguagem PHP, o servidor lê cuidadosamente a página e executa o comando, enviando-a de seguida. O internauta recebe a página e vê somente o resultado do trabalho do servidor e não as instruções para executar o trabalho.
Esta é uma das inúmeras vantagens do mesmo: a sua transparência. Os códigos PHP fazem parte do código HTML mas não podem ser lidos no navegador caso o internauta decida investigar o código fonte de uma página.
O script PHP é integrado dentro do próprio documento HTML, delimitado por tags. O autor pode alternar entre elementos HTML e PHP, deixando de haver necessidade de usar grandes quantidades de códigos HTML.
O mesmo foi criado por Rasmus Lerdorf em 1995. Hoje, 25 anos depois da sua criação, o PHP é um software livre, licenciado sob a PHP.